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quarta-feira, 20 de março de 2013

Diagnóstico de escrita à partir do 4° ano E.F.

Padrões de escrita 
- Apresenta muitas dificuldades para representar sílabas cuja estrutura seja diferente de consoante-vogal. 
- Apresenta erros por interferência da fala na escrita em fim de palavras. 
- Apresenta erros por interferência da fala na escrita no radical. 
- Troca letras ("c"/"ç", "c"/"qu", "r"/ "rr", "s"/"ss", "g"/"gu", "m"/"n") por desconhecer as regularidades contextuais do sistema ortográfico. 
- Troca letras ("c"/"ç"/"s"/"ss"/"x", "s"/"z", "x"/"ch", "g"/"j") por desconhecer as múltiplas representações do mesmo som. 
- Realiza trocas de consoantes surdas (produzidas sem vibração das cordas vocais, como "p" e "t") e sonoras (com vibração das cordas, como "b" e "d"). 
- Revela problemas na representação da nasalização ("ã"/"an"). 
- Não domina as regras básicas de concordância nominal e verbal da língua. 
- Não segmenta o texto em frases usando letras maiúsculas e ponto (final, interrogação, exclamação). 
- Não emprega a vírgula em frases. 
- Não segmenta o texto em parágrafos. 
- Não dispõe o texto (margens, parágrafos, títulos, cabeçalhos) de acordo com as convenções.

Flexibilização para deficiência intelectual Se o aluno ainda não dominar a escrita, explore bastante o reconto oral e a leitura das ilustrações. O reconto pode ser gravado em áudio e explorado junto com todo o grupo.

Características do gênero 
- Modifica o conflito principal da história.
- Não evidencia a relação entre os personagens.
- Não constrói o clímax.
- Transforma o desfecho da história.
- Não constrói o texto de modo a retomar ideias anteriores para dar unidade de sentido (coesão referencial).
- Não usa marcadores temporais.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Portfólio Educação Infantil - passo-a-passo

Portfólio de avaliação: Documenta o processo de aprendizagem do educando; Deverá conter comentários sobre tudo o que foi trabalhado, estabelecendo co-relação com os objetivos propostos.


PASSOS PARA SUA CONSTRUÇÃO
  1. Indicação dos objetivos curriculares a serem focalizados no portfólio;
  2. Explicitação sobre o uso das informações contidas no portfólio;
  3. Estabelecimento de tarefas avaliativas em relação aos objetivos curriculares;
  4. Definição dos critérios de avaliação;
  5. Determinação do avaliador;
  6. Tomada de decisões;
  7. Implementação de mudanças necessárias no processo de ensino e aprendizagem.

"Na Educação Infantil, quando documentamos algo, estamos deliberadamente optando por observar e registrar os acontecimentos em nosso ambiente a fim de pensar e comunicar as surpreendentes descobertas do cotidiano das crianças e os extraordinários acontecimentos que ocorrem nos lugares em que elas são educadas." (Gandini; Goldhaber, 2002, p.150-151).

Avaliação formativa

"A avaliação é formativa quando ajuda o aluno a aprender e a se desenvolver melhor, quando participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projeto educativo." Perrenoud (1999)

“Na avaliação formativa deve-se ter em conta que não se trata de avaliar a criança, mas, sim, as situações de aprendizagem oferecidas” (BRASIL, 1998, v.2).


Fases do desenvolvimento da escrita


  • GARATUJA 
Nesta fase a criança começa a utilizar o papel para se expressar misturando riscos e bolinhas de forma aleatória.


  • PRÉ-SILÁBICA 
Nesta fase a criança aprende algumas letras, normalmente as do próprio nome, e não associa os sons das letras aos sons da língua falada, fazendo com que escreva palavras com muitas ou poucas letras. Por vezes, a criança relaciona o tamanho do objeto ao número de letras que compõem as palavras.

  • SILÁBICA
Nesta etapa, a criança emprega letras correspondendo a sílabas, deste modo para escrever a palavra CASA pode grafar CA, ou AZ, por exemplo. Nesta fase ainda utiliza como referência as letras do próprio nome ou dos nomes dos amigos.


  • SILÁBICA-ALFABÉTICA
Aqui a criança ainda confunde a sonoridade silábica com os sons de cada letra, por exemplo, para escrever CASA pode grafar CA.



  • ALFABÉTICA
Nesta etapa, a criança relaciona sistematicamente e de forma unívoca os sons da língua com a forma de grafar as palavras, não considerando que a escrita leva em consideração alguns princípios ortográficos regidos pela tradição etimológica da língua. Assim a criança grafa CAZA, pelo fato da letra S ter som de Z quando colocada entre duas vogais. A escrita de acordo com a norma ortográfica virá posteriormente.

Coordenação motora: AMPLA E FINA


   Coordenação motora ampla:

  • Envolve movimentos "amplos" por todo o corpo, incluindo tomada de consciência do próprio corpo, autocontrole, destreza, lateralidade, ritmo, velocidade e equilíbrio;
  • Seu desenvolvimento acontece por volta dos 4 ou 5 anos.


    Coordenação motora fina:

  • Exige movimentos mais "sutis" e de maior precisão, com necessidade de relaxamento dos braços e mãos;
  • É necessário ter flexibilidade do pulso para um livre movimento da mão, que possibilitará a criação de letras mais legíveis, com traços mais precisos.
  • Colocar o título e tópicos em caixa de texto.